quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

Florestas Fluviais:Porque é importante preservá-las


Assim como mata ciliar e floresta ripária, floresta fluvial é uma denominação aplicada às florestas que ocorrem na beirada de rios. Apesar de estarem situadas nas margens dos cursos de água, essas formações têm características sensivelmente distintas conforme as paisagens em que se encontram: em encostas íngremes ou em planícies.



As florestas que ladeiam os rios de encostas apresentam praticamente a mesma estrutura e composição de espécies que aquelas que se encontram no restante da rampa, pois os solos que as sustentam não estão sujeitos a flutuação do nível do lençol freático. Para este caso, o clima é o grande condicionador das características fitotípicas que enseja mudanças importantes nas espécies presentes.

No entanto, para as florestas de planícies, além do clima, existem outros condicionantes, tais como atributos geomorfológicos e pedológicos. Com o objetivo de melhor compreender a composição da vegetação, é importante que se faça a distinção destas de acordo com o padrão de leito fluvial, em razão da pluralidade existente dos atributos mencionados. Deve-se ressaltar que o padrão de leito é determinado em decorrência da interatividade do clima com as características do arcabouço geológico e estes deflagram a manifestação de relevos e solos de planície.

Nas margens de rios com padrões de leito retilíneo e meandrante encaixado são encontradas florestas fluviais com espécies muito semelhantes àquelas que se encontram nas encostas em função de não estarem propensas a períodos de inundação. Em planícies construídas sob padrões meandrante divagante, entrelaçado e anastomosado, as florestas são enriquecidas por espécies adaptadas aos períodos prolongados de saturação hídrica dos solos, provocados pelas enchentes. Nestas planícies coexistem solos hidromórficos e não-hidromórficos, ocupando feições geomórficas com diferentes altimetrias dentro da mesma planície. Nas planícies mais rebaixadas, especificamente sobre os solos hidromórficos, são observadas espécies com modificações anatômicas e morfológicas, tais como hipertrofia lenticelar, aerênquima e raízes adventícias, adaptações que lhes permitem maior tempo de sobrevivência à saturação hídrica. Em feições geomórficas mais soerguidas, sobre solos não-hidromórficos, é encontrado um menor número de espécies adaptadas às enchentes, resultando, assim, em um mosaico fitofisionômico característico das florestas em planícies fluviais. Assim sendo, depreende-se que, a despeito do clima ser o grande motivador para alterações na diversidade florística e estrutural, relevo e solo também determinam estas modificações.

Sob o ponto de vista funcional, as florestas fluviais apresentam uma série de atribuições que variam em tipo e intensidade, em coerência com a paisagem onde estão inseridas e ecossistemas com que interagem. Independente de sua posição, se em encosta ou em planície, determinam a proteção de recursos hídricos, regularizando os fluxos de água, sedimentos e nutrientes, contribuem para estabilidade térmica, sobretudo, de pequenos cursos d´água, além de entre outras funções, concretizar corredores ecológicos, garantindo a dinâmica da pluralidade biológica. Fato interessante é o de que, independentemente da menor riqueza arbórea das florestas fluviais de planície sujeitas ao alagamento, esta fitotipia contem maior diversidade epifítica (plantas que usam árvores como suporte) em função da maior luminosidade e umidade existentes nestes ambientes, compensando, de certa forma, a simplificação arbórea. Analogamente, esta maior riqueza em epífitas também é observada em ambientes fluviais inseridos em encostas íngremes.

Por conta das inúmeras funções, em paisagens onde não estão mais presentes, ou mesmo quando se encontram ralas e fragmentadas, as florestas fluviais devem ser recuperadas a fim de reconstituir um dos pilares da evolução da biodiversidade. Sua restauração deve ser feita com espécies nativas e, sempre que possível, com elevado número de espécies, respeitando as características adaptativas destas. Assim, nas ações destinadas à recuperação das florestas fluviais de planícies, entre tantos outros encontrados na literatura, deve-se observar alguns quesitos, tais como: em superfícies de degradação implantar espécies arbóreas de pequeno porte com sistema radicular profundo com a finalidade de promover maior estabilidade aos diques marginais; usar espécies com rápidas reações morfoanatômicas, o que lhes permite um maior tempo de sobrevivência, bem como as capacita a diminuir a velocidade do caudal, minimizando o potencial erosivo fluvial. Deve-se atentar ainda para, em superfícies de agradação, utilizar espécies que possuam estratégias adaptativas como a mergulhia, o que lhes possibilita funcionar como um retentor de sedimentos, além de promover maior estabilidade aos depósitos de sedimentos em pontas-de-barras. Sobretudo, deve-se considerar como as espécies são adaptadas aos diferentes regimes hídricos de solos (não-saturados e saturados), o que definirá sua sobrevivência nos períodos de enchente, justificando tempo, recurso e mão-de-obra empregados pelo produtor.

Para as florestas de encostas, deve-se procurar compensar as suas larguras e densidades de indivíduos considerando o declive da rampa de forma interativa à profundidade e a textura dos solos. Assim, como exemplo, rampas muito íngremes, conjugadas a solos rasos e arenosos devem conter larguras e densidades mais elevadas do que em encostas menos declivosas, com solos profundos e argilosos. Outro quesito importante é a possibilidade do uso de espécies arbóreas que possuam sistema radicular superficial vigoroso, tipo sapopema, o qual aumenta a rugosidade da superfície, diminuindo o transporte de água, sedimentos e íons pelas enxurradas em direção ao rio.

Em função das suas características, sobretudo em razão das suas funcionalidades ecológicas, as florestas fluviais assumem extrema importância, tanto no contexto ambiental como social. Reconhecidas pela sociedade, foram incorporadas ao Código Florestal Brasileiro, passando a constituir uma forte noção patrimonial atribuída pelo Direito, na forma de Áreas de Preservação Permanente - APPs. No entanto, a despeito da legalidade jurídica, é importante o reconhecimento da importância desta fitotipia por parte da sociedade e que este seja convertido em ações sólidas na preservação e/ou recuperação destas formações.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

continuação das fotos usina






Fotos Usina



Inauguração da Usina de Triagem e Compostagem

O Lixo em Bicas

Inaugurada no dia 05/12/2009 a usina de triagem e compostagem do lixo de Bicas, com a presença de várias autoridades locais e regionais que vieram prestigiar este importante momento, em que o município poderá enfim, dar destinação correta ao lixo coletado, além de encerrar as atividades do lixão de São Manoel que a várias décadas vem degradando o Meio Ambiente em nossa região. Após enfrentar vários obstáculos, esta conquista demonstra a preocupação da administração biquense com as questões ambientais, buscando garantir uma cidade economicamente e ambientalmente sustentável, preparando um futuro melhor para as novas gerações. Durante décadas o lixo urbano vem sendo depositado em áreas rurais sem tratamento adequado. Com o passar dos anos, a invenção do plástico e o avanço da tecnologia, o lixo passou a ser um grande problema mundial por causa do impacto Ambiental que vem degradando os mananciais de água potável do mundo, com a formação dos chamados lixões.
Da década de 70 até os tempos atuais a população mundial cresceu cerca de 18%, enquanto que, a produção de lixo aumentou 25%, tornando-se inevitável a busca por soluções para destinação final dos resíduos; estima-se que são depositados a céu aberto cerca de 30 milhões de toneladas de lixo diariamente no mundo.
Com os problemas ambientais e de saúde causados pelos lixões foram criadas as usinas de triagem e compostagem e aterros sanitários.
Hoje em nosso município, temos uma produção diária de cerca de 10 toneladas de lixo urbano,e esperamos,após o inicio de operação da usina,e a implantação da coleta seletiva,reciclar 60% do lixo coletado restando 20% para compostagem e 20% para aterro.
 Fonte: Secretaria Municipal do Meio Ambiente
 Blog: informabicas.blogspot.com
 Email:mabicas@gmail.com

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Tijolos Ecológicos


Os hoje chamados tijolos ecológicos ganharam esse nome porque, em seu processo de fabricação, não são levados ao forno para cura e queima do material, o que evita o desmatamento para produção do carvão usado no forno e a emissão de gases de efeito estufa durante a queima. A estimativa é que, para cada mil tijolos convencionais fabricados, cinco árvores sejam derrubadas. Ao invés do forno, estes tijolos são fabricados em prensa manual ou hidráulica e curados ao ar livre.

Além disso, produtores deste tipo de tijolo garantem que ele evita o desperdício – atualmente, cerca de 1/3 do material de uma obra vai para o lixo - proporcionando mais de 25% de economia em relação ao sistema construtivo convencional. O ecológico, no entanto, pára por aí. A matéria-prima para a fabricação das peças é comum no setor de construção: solo (saibro ou terra de barranco, que não possui capim ou restos orgânicos) e cimento em proporções variadas ou argila e uma substância agregadora de solo.

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

"A Hora do Planeta"


O movimento mundial que pretende apagar as luzes por 60 minutos, num ato simbólico pela preocupação com o aquecimento global, terá a adesão, também, dos brasileiros. O evento ocorre a partir das 20h30min do próximo sábado.

A intenção do movimento é alcançar mais de um bilhão de pessoas em mil cidades ao redor do mundo em sua terceira edição. A participação é fácil: pessoas, individualmente, escolas, empresas, organizações e cidades podem aderir à Hora do Planeta cadastrando seus dados no site www.horadoplaneta.org.br. Até ontem, 35 municípios brasileiros já estavam na lista de adesão.


A Rede WWF, organizadora do movimento, quer engajar e mobilizar a sociedade para manifestar a preocupação com o aquecimento global. No Brasil, que participará pela primeira vez, a ideia é também conscientizar a população sobre o desmatamento e as queimadas, formas preocupantes e de maior emissão de gases do efeito estufa do país.

Conforme dados do WWF, o Brasil é o quarto país no ranking mundial de emissão de gases do efeito estufa. O desmatamento é o principal motivo, representando 75% do total de emissão do gás carbônico (CO2), principal causador do aquecimento global.

A Hora do Planeta é uma das maneiras encontradas pelo WWF para mostrar a manifestação social para que seja assinado, em dezembro, o Acordo Global de Clima. O documento, envolvendo 100 países, deve estabelecer as metas e regras para combater as mudanças climáticas e o aquecimento global através da diminuição das emissões pelos países.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Energia Solar


O sol é fonte de energia renovável.


O sol é fonte de energia renovável, o aproveitamento desta energia tanto como fonte de calor quanto de luz, é uma das alternatias energéticas mais promissoras para enfrentarmos os desafios do novo milênio.

A energia solar é abundante e permanente, renovável a cada dia, não polui e nem prejudica o ecossistema. A energia solar é a solução ideal para áreas afastadas e ainda não eletrificadas, especialmente num país como o Brasil onde se encontram bons índices de insolação em qualquer parte do território.

A Energia Solar soma características vantajosamente positivas para o sistema ambiental, pois o Sol, trabalhando como um imenso reator à fusão, irradia na terra todos os dias um potencial energético extremamente elevado e incomparável a qualquer outro sistema de energia, sendo a fonte básica e indispensável para praticamente todas as fontes energéticas utilizadas pelo homem.

O Sol irradia anualmente o equivalente a 10.000 vezes a energia consumida pela população mundial neste mesmo período. Para medir a potência é usada uma unidade chamada quilowatt. O Sol produz continuamente 390 sextilhões (390x1021) de quilowatts de potência. Como o Sol emite energia em todas as direções, um pouco desta energia é desprendida, mas mesmo assim, a Terra recebe mais de 1.500 quatrilhões (1,5x1018) de quilowatts-hora de potência por an
A energia solar é importante na preservação do meio ambiente, pois tem muitas vantagens sobre as outras formas de obtenção de energia, como: não ser poluente, não influir no efeito estufa, não precisar de turbinas ou geradores para a produção de energia elétrica, mas tem como desvantagem a exigência de altos investimentos para o seu aproveitamento. Para cada um metro quadrado de coletor solar instalado evita-se a inundação de 56 metros quadrados de terras férteis, na construção de novas usinas hidrelétricas. Uma parte do milionésimo de energia solar que nosso país recebe durante o ano poderia nos dar 1 suprimento de energia equivalente a:

* 54% do petróleo nacional

* 2 vezes a energia obtida com o carvão mineral

* 4 vezes a energia gerada no mesmo período por uma usina hidrelétrica.

Usinas de Compostagem no Brasil

Existem muitas usinas de compostagem no Brasil, mas infelizmente a maioria delas está desativada por falta de uma política mais séria, além da falta de preparo técnico no setor. Inclusive, na maioria dessas usinas, as condições de trabalho são precárias, o aspecto do local é muito sujo e desorganizado e não existe controle de qualidade do sistema de compostagem e nem do composto a ser utilizado em solo destinado à agricultura.

Muitas usinas de compostagem estão acopladas ao sistema de triagem de material reciclável. Por isso é comum as usinas possuírem espaços destacados para esteiras de catação, onde materiais como papel, vidro, metal, plástico são retirados, armazenados e depois vendidos.

A qualidade do composto produzido na maioria das vezes é ruim tanto no grau de maturação, quanto na presença de material que compromete o aspecto estético e material poluente como metais pesados.

A compostagem no Brasil vem sendo tratada apenas sob perspectiva de "eliminar o lixo doméstico" e não como um processo industrial que gera produto, necessitando de cuidados ambientais, ocupacionais, marketing, qualidade do produto, etc. Tanto isso é verdade que quando as usinas são terceirizadas, as empreiteiras pagam por lixo que entra na usina e não por composto que é vendido e o preço, que muitas usinas cobram, é simbólico. A compostagem no Brasil precisa ser encarada mais seriamente.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Avanço do Saneamento Básico em Bicas.


No Brasil, é considerado Saneamento Básico, como parte do Saneamento do Meio que trata dos problemas que dizem respeito ao abastecimento de água, esgotos sanitários e industriais e limpeza urbana (lixo). Incluindo-se em alguns casos principalmente em grandes centros urbanos a galeria de águas pluviais.
Sancionada no dia 29/10/2009 a Lei nº1458/2009 que estabelece as diretrizes Municipais para o Saneamento Básico do Município de Bicas, com a finalidade de assegurar a proteção da saúde da população e salubridade do Meio Ambiente, além de disciplinar o planejamento e a execução das ações, obras e serviços de saneamento básico do município que consiste em quatro pólos:

A. Abastecimento de água potável;
B. Esgotamento Sanitário
C. Limpeza Urbana e manejo de resíduos sólidos
D.Drenagem e manejo das águas pluviais e urbanas

Adubação Verde Alternativa Econômica e Ecológica


Em um mundo cada vez mais necessitado de ações que valorizem a preservação ambiental, a adubação verde, uma das variedades de adubação orgânica, tem-se firmado como uma opção para o cultivo de variadas lavouras. A técnica utiliza matéria orgânica, gerada a partir do cultivo de plantas, para adubar o solo, diminuindo ou eliminando o uso de fertilizantes químicos. Vantagem para o meio ambiente, o produtor e o consumidor dos alimentos produzidos no campo.A adubação verde pode ser feita de duas maneiras, uma delas é o plantio das sementes de leguminosas ou gramíneas em meio às lavouras permanentes, como é o caso dos milharais. Depois de crescer e florir, as plantas são roçadas e deixadas no terreno para se transformarem em adubo natural. Outro método é o plantio direto, em que primeiro se plantam as sementes e depois em cima da palhada são cultivadas outras culturas, como as hortaliças.

O adubo verde feito com plantas leguminosas como o feijão gandhu, mucuna, crotalárea, entre outras, possui um benefício extra; maior fixação de nitrogênio no solo. Isso porque as leguminosas são capazes de fazer uma associação com bactérias próprias para fixar o nutriente. Com o solo rico em nitrogênio, há um grande aumento na produtividade. "Quanto mais nitrogênio, mais a planta produz",com essa adubação natural cai o custo da produção. "Isso baixa o custo para o agricultor na compra de adubo nitrogenado, porque muitas vezes ele não vai precisar comprar".São inúmeras as vantagens de usar adubo verde. "Com esse método, o solo ganha mais infiltração e retenção de água, fica mais poroso devido às raízes e diminui a erosão. Também aumenta a vida útil e o teor de matéria orgânica". Outras vantagens, são: proteção contra o impacto das chuvas e da irradiação solar direta, controle de pragas e de doenças nas lavouras, além da inibição do crescimento de mato.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Plantio de mudas na Escola.




Os Alunos da Escola Municipal Val Paraíso, sob a orientação dos funcionários da Secretaria do Meio Ambiente, promoveram o plantio de várias mudas frutíferas ( laranja,manga, acerola,uvaia etc...); o Secretário Jorge Luiz e a Diretora Rosa aproveitaram a oportunidade e enfatizaram aos alunos a importância das árvores para preservação do Meio Ambiente.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Destinação de Pilhas e Baterias.



Aqui vai uma dica para quem não sabe o que fazer com Pilhas e Baterias: se estiver nas proximidades da praça: Raul Soares nº 20 (Prédio da Prefeitura) pode deixar no Papa – Pilhas que fica na Secretaria do Meio Ambiente no térreo (2ª sala à direita).

Cùpula Amazônica : Desafios da COP -15.



Positivo que a preocupação em implantar uma economia de baixo carbono seja realidade. Só precisamos ter cuidado com as preocupações em não assumir compromisso de redução nas emissões. A população brasileira não deve perder seu acesso a bens e serviços. Pelo contrário, esse acesso deve ser universalizado.

Mas não podemos continuar buscando o mesmo padrão de consumo e estilo de vida que nos levou à situação atual.Autoridades de várias partes do mundo e associações de municipios do Brasil estiveram reunidos em Manaus na Cupula Amazônica de Governos Locais, realizada de 7 a 10 de outubro de 2009, com objetivo de discutir a inclusão da Amazônia nas negociações de mudanças climáticas,de onde foi extraida a " Carta de Manaus" Que se encerra com as seguintes recomendações:

"Aos governos Nacionais por ocasião da 15º Conferencia entre as Partes - COP-15, a ser realizada em Copenhague - Dinamarca de 07 a 18 do mês de dezembro de 2009 para discutir a revisão do protocolo de Quioto pós-2012,que:

1. Seja apoiada a inclusão do mecanismo de " REDUÇÃO DE EMISSÕES DECORRENTES de desmatamento e degradação-REDD E REDD-PLUS como instrumentos reconhecidos pelo protocolo para a mitigação das emissões de gases que ocasionam o efeito estufa.

2.A sistematização das abordagens de implementação dos projetos de REDD que obedeçam normas gerais nacionais de validação e estabeleçam a participação das demais esferas de governo e, em especial,o incentivo a participação de governos locais.

Secretaria Municipal do Meio Ambiente.

Rios de Minas

A América Latina reúne 26% da água doce do planeta e essa razão é uma das razões pelas quais a nova edição será realizada nas Américas. Minas Gerais é responsável pela existência de nascentes de alguns dos principais rios federais, como o rio São Francisco. Em relação à rede hidrográfica, Minas possui cerca de 10 mil cursos d’água que compõem as 17 bacias hidrográficas, de acordo com dados do Instituto Mineiro de Gestão das Águas (Igam).

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Ação pessoal contra o aquecimento global é mais eficaz


Contra as transformações no clima as melhores medidas ainda são as caseiras. Um estudo realizado nos Estados Unidos mostrou que pequenas ações individuais como não deixar aparelhos em modo standby e trocar regularmente os filtros de ar do carro,são mais importantes do que se imaginava.Segundo a pesquisa,a implementação em larga escala de tais atividades,se acompanhada por intensas campanhas de divulgação,poderia ser capaz de reduzir anualmente as emissões domésticas de CO2 em mais de 20 % .Especialista sugerem medidas simples no combate ao aquecimento, como calibrar sempre os pneus do carro,evitar manobras bruscas ao dirigir, oferecer carona,optar por geladeiras com certificação e usar secagem de roupa ao ar livre.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Ovo um alimento Nutritivo


O ovo ainda é considerado uma excelente fonte de proteína em relação a outros alimentos de nossa dieta, pois, como afirma Carvalho, "o ovo oferece uma proteína barata, de altíssimo valor biológico, de elevada digestão e de ótima absorção. Muito melhor do que o leite, a carne ou qualquer outro músculo, é um alimento incomparável em termos de qualidade.
Um ovo tem 13 nutrientes essenciais em quantidades variadas necessários para o bom funcionamento do organismo, incluindo proteínas de alto valor biológico, colina, ácido fólico, ferro, zinco e outros. Tudo isso com apenas 75 calorias.

Ovos são importantes para as dietas de emagrecimento, ganho de força muscular, funcionamento do cérebro, a saúde dos olhos e muito mais. Um ovo grande contém 6 gramas de proteínas, e quase metade delas está na gema. Tem 4,5 g de gorduras (7% das necessidades diárias), e somente um terço desta é gordura saturada. Não contém gordura trans.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Fique por dentro vacinação de cães e gatos




Assim que você comprar ou ganhar um cachorrinho, convém levá-lo ao Médico Veterinario para uma avaliação geral. Enquanto seu animalzinho não estiver com as vacinas em dia tome cuidado para que ele entre em contato apenas com cães saudáveis e, quando levá-lo na clínica veterinária mantenha-o no colo e distante dos outros cães e gatos.



Quadro de vacinação em Cães
60 dias de idade Vacina Octupla - 1ª dose
90 dias de idade Vacina Octupla - 2ª dose
120 dias de idade Vacina Octupla - 3ª dose
1 semana após a aplicação da 3ª dose da Octupla Vacina Anti-Rábica



OBS: O reforço das vacinas octopla e Anti-rábica deve ser anual.

Veja a seguir as doeças, que são evitadas com a vacinação, e os seus sintomas. Ao menor sinal leve o seu cão a um Médico veterinário, somente ele é capaz de avaliar, diagnosticar e tratar uma doença.

CINOMOSE: Enfermidade infectocontagiosa aguda, sub-aguda ou crônica; febril, particular da família canina entre os animais domésticos. Somente o cão. Sua transmissão se dá por vias respiratórias e digestivas. Na fase aguda o vírus é eliminado intensamente e em abundância pela secreção ocular, urina e fezes.

Manifestação:

1º. fase - digestiva: em que o animal apresenta vômitos, diarréia, mucosa sanguinolenta, anorexia, temperatura acima de 40ºC.
2º. fase - respiratória: Broncopneumonia intensa, secreções mucosas e senomucosas, que depois passam para purulentas, geralmente por infecções secundárias.
3º. fase - nervosa: Nesta fase aparecem alterações mioclonais ( tic nervoso ), podendo encontrar as três fases ou apenas uma delas. A mais perigosa é a nervosa. Toda vez que suspeitar de cinomose ou leptospirose, a temperatura deverá estar acima de 40 ºC.

HEPATITE: Enfermidade infectocontagiosa aguda, causada por vírus resistente ao éter, álcool, clorofórmio e sensível ao formol e calor. Período de encubação: 4 a 9 dias.

Manifestação:

Animais jovens: morte súbita sem nenhum sinal clínico.
Primeiro sinal: hipertemia passageira de 24 a 48 horas, temperatura de 40º a 40,5º, caindo logo após; apresenta sede intensa, anorexia, congestão das amígdalas, congestão das mucosas e da faringe, congestão conjuntival (pálpebras vermelhas), congestão da conjutiva nasal e bucal, fotofobia, hemorragias bucais, esquimoses na pele ( pinta ou pontos vermelhos). Principalmente na frente (abdômen) e faces internas da coxa e mucosa peniana, dispinéia (dificuldade respiratória) por edema pulmonar (pulmão cheio de líquidos), animais adotam posição de sentar, para aliviar a pressão.

LEPTOSPIROSE: Doença infecciosa grave que atinge os homens e os animais, sendo causada por uma bactéria a Leptospira sp presente na urina dos ratos e camundongos. A contaminação se da quando o animal, ou o indivíduo entra em contato com água ou lama que contenha a Leptospira. Esta penetra no organismo através de ferimentos na pele ou mesmo na pele integra quando num contato mais prolongado e também pelas mucosas (boca - nariz - olhos - órgãos genitais ).

Manifestação:

Vômitos e diarréia as vezes com sangue, urina com sangue, icterícia.
PARAINFLUENZA: Tosse persistente, e as vezes associado a pneumonia. Esta doença é chamada tosse de canis.

PARVOVIROSE: Doença de cães seria e altamente contagiosa, e a infecção se dá pelo Parvovirus Canino que tem um curto período de incubação.

Manifestação:

Os sintomas mais comuns são de morte súbita quando tivermos o modo cardíaco, com depressão e disfunções respiratórias. Vômitos, diarréias e desidratações são os sintomas do modo gastroentestinal que tem como sinal principal fezes sanguinolentas.

CORONAVIROSE: Doença viral, com um quadro semelhante à Parvovirose.


RAIVA: Doença infecto contagiosa aguda e fatal, caracterizada por sinais nervosos, apresentados por agressividade e por semi-paralisia ou paralisia. Tempo de encubação: pode aparecer de 10 a 90 dias.

Compostagem


A compostagem é o processo de reciclagem da matéria orgânica formando um composto. A compostagem propicia um destino útil para os resíduos orgânicos, evitando sua acumulação em aterros e melhorando a estrutura dos solos. Esse processo permite dar um destino aos resíduos orgânicos domésticos, como restos de comidas e resíduos do jardim.

A compostagem é largamente utilizada em jardins e hortas, como adubo orgânico devolvendo à terra os nutrientes de que necessita, aumentando sua capacidade de retenção de água, permitindo o controle de erosão e evitando o uso de fertilizantes sintéticos.

Quanto maior a variedade de matérias existentes em uma compostagem, maior vai ser a variedade de microorganismos atuantes no solo.

Para iniciantes, a regra básica da compostagem é feita por duas partes, uma animal e uma parte de resíduos vegetais.

Os materiais mais utilizados na compostagem são cinzas, penas, lixo doméstico, aparas de grama, rocha moída e conchas, feno ou palha, podas de arbustos e cerca viva, resíduos de cervejaria, folhas, resíduos de couro, jornais, turfa, acículas de pinheiro, serragem, algas marinhas e ervas daninhas.




Cinzas As cinzas de madeira provenientes de lareiras ou de fogão a lenha são uma ótima fonte de potássio para os horticultores orgânicos, pois a utilizam na prevenção de pragas. As cinzas das cascas de banana, limão, pepino e cacau possuem alto teor de fósforo e potássio.

As cinzas de madeira podem ser acrescentadas às pilhas de compostagem, mas perdem muito de seu valor se ficarem expostas ao excesso de chuva, pois o potássio lixivia facilmente.

Penas As penas de galinha, peru e outras aves são muito ricas em nitrogênio, podendo ser aproveitadas e acrescentadas às compostagens.
Lixo doméstico Praticamente todo o lixo orgânico de cozinha é um excelente material para decomposição. Em uma composteira devemos evitar despejar gordura animal, pois esta tem uma difícil degradação. Restos de carnes também devem ser evitados porque costumam atrair animais, vermes e moscas além de causar mal cheiro.
Aparas de grama As aparas de grama são matéria orgânica muito rica em nutrientes. Nas pilhas de compostagem são ótimos isolantes térmicos e ajudam a manter as moscas afastadas.
Rocha moída e conchas
Rochas e conchas possuem muitos minerais necessários para o crescimento das plantas. Ostras moídas, conchas de bivalvos e de lagostas podem ter o mesmo efeito de rocha moída e substituir o calcário.
Feno ou palha Estes em uma compostagem necessitam de uma grande quantidade de nitrogênio para se decompor. Então recomenda-se que se utilize pequenas quantidades de feno e palhas frescos.
Podas de arbustos e cerca viva São volumosos e difíceis de serem degradados. Acrescentados na compostagem deixam a pilha volumosa e com fácil penetração de ar.
Resíduos de cervejaria Este tipo de resíduo enriquece o composto, mas costumam ser bastante úmidos, não necessitando de irrigação freqüente.
Folhas As folhas parcialmente apodrecidas são muito semelhantes ao húmus puro. Para mais fácil decomposição das folhas em uma pilha de compostagem, recomenda-se que misture as folhas com esterco.
Resíduos de couro Pó de couro é muito rico em nitrogênio e fósforo, pode ser abundante e barato.
Jornais Há algumas controvérsias de se colocar jornais na pilha de composto. Os jornais são uma grande fonte de carbono na sua compostagem, desde que se utilize em pequenas quantidades.
Turfa Em termos de nutrientes a turfa não acrescenta nada na compostagem, mas pode absorver toda a umidade existente.
Acículas de pinheiro São consideradas um bom melhorador da textura do composto. Apesar de se tornar levemente ácida na pilha, outros materiais irão neutralizar os efeitos ácidos.
Serragem Apresenta degradação extremamente lenta. A melhor maneira é alternar a serragem com o esterco.
Algas marinhas São ótimas como fonte de potássio, se degradam facilmente e podem ser misturadas com qualquer outro material volumoso, como a palha. Também são muito ricas em outros nutrientes, como o boro, iodo, cálcio, magnésio entre outros.
No jardim deve ser aplicado a cada 3 ou 4 anos em grandes quantidades. Para o horticultor as algas marinhas mantém a pilha isolada termicamente durante o inverno.

Ervas daninhas É ótima como matéria orgânica para o solo, mas deve-se acrescentar muito esterco ou outro material rico em nitrogênio, para que as altas temperaturas não permitam que as sementes germinem, assim evitando trabalhos futuros e o desperdício deste resíduo.




Alguns resíduos, como o sabugo de milho, de maçã, casca de citrus, talo de algodão, folhas de cana, folhas de palmeira, casca de amendoim, de nozes, pecan e amêndoa são de difícil degradação, porém, possuem muito nitrogênio e matéria orgânica. Recomenda-se que sejam picadas em pedaços menores para que se degradem mais facilmente.

Para manter sua pilha volumosa e com força, pode-se acrescentar terra, calcário ou húmus, já areia, lama e cascalho adicionam poucos nutrientes.

Para a boa degradação dos componentes de uma pilha é necessário evitar alguns resíduos, como o carvão mineral e vegetal, papel colorido, plantas doentes, materiais não biodegradáveis, fezes de animais de estimação, lodo de esgoto, produtos químicos tóxicos entre outros.




Carvão mineral e vegetal
As cinzas de carvão mineral possuem uma quantidade excessiva de enxofre e ferro que são tóxicos para as plantas, além de apresentarem muita resistência a decomposição.
Papel colorido Recomenda-se não adicionar nenhum tipo de papel colorido na compostagem, devido as tintas tóxicas e não biodegradáveis. Além disso, atualmente há muitas campanhas para a reciclagem de papéis.
Plantas doentes Para adiconar plantas doentes na composto é preciso um processo de compostagem ideal para garantir a completa destruição de organismos patogênicos que causam doenças.
Resíduos não biodegradáveis Resíduos de plásticos, vidros, alumínios e roupas possuem material sintético que não são biodegradáveis, que poderão prejudicar o solo. Borracha natural é biodegradável, mas tem lenta degradação.
Fezes de animais de estimação Deve evitar a adição de fezes de animais, pois podem conter organismos perigosos que podem transmitir doenças.
Lodo de esgoto Este resíduo merece um cuidado especial com altas temperaturas para a eliminação de metais tóxicos e de organismos patogênicos.
Produtos químicos tóxicos Deve-se evitar colocar inseticidas, pesticidas e venenos na pilha. Estes produtos são nocivos aos microorganismos que ajudam na degradação e aeração do solo.





Etapas da Decomposição

Primeira fase
- Normalmente denominada decomposição: ocorre a decomposição da matéria orgânica facilmente degradável, como por exemplo, carboidratos.
- A temperatura pode chegar a 65-70ºC. Nesta temperatura, durante um período de cerca de 15 dias, é possível eliminar as bactérias patogênicas, como por exemplo, as salmonelas, ervas - inclusive as daninhas, ovos de parasitas, larvas de insetos, etc.
- Esta fase demora de 10 a 15 dias. É comum colocar sobre o material uma camada de cerca de 10-30 cm de composto maduro para manter o euilíbrio interno do material (sem perda de calor e umidade).
- Nesta faze, proteínas, aminoácidos, lipídios e carboidratos são rapidamente decompostos em água, gás carbônico e nutrientes (compostos de nitrogênio, fósforo, etc.) pelos microorganismos, liberando calor.
- Temperaturas acima de 75º indicam condições inadequadas e podem causar a produção de odores, devendo ser evitadas. Nesta temperatura, ocorrem reações químicas no processo e não mais ação biológica por microorganismos termófilo.

Segunda fase
- A fase de semimaturação: os participantes freqüentes desta fase são as bactérias, actinomicetos e fungos. A temperatura fica na faixa de 45 - 30ºC e o tempo pode variar de 2 a 4 meses.

Terceira fase
- A fase de maturação/humificação: nesta fase, celulose e lignina são transformados em substâncias húmicas, que caracterizam o composto, pelos pequenos animais do solo como por exemplo às minhocas. A temperatura cai na faixa de 25-30ºC.
- O húmus (composto) é um tipo de matéria orgânica mais resistente à decomposição pelos microorganismos. No solo, as substâncias húmicas vão sendo lentamente decompostas pelos microorganismos e liberando nutrientes que são utilizados pelas raízes das plantas.




Fatores que influenciam na Compostagem

* Aeração
- O fornecimento de oxigênio é um fator importante durante a decomposição, principalmente, na primeira fase. A falta de oxigênio pode liberar odores desagradáveis, provenientes de produtos de decomposição anaeróbia como gás sulfídrico.
- A aeração pode ser natural ou forçada para sistema estático de compostagem.
- Neste caso a aeração natural pode ser feita através da difusão, de revolvimento ou introdução de tubos curtos e perfurados no interior da leira ou pilha. A aeração forçada é feita por introcução ou sucção de ar no interior da leira ou pilha.
- Para sistema dinâmico, é comum aeração forçada com introdução de ar.



* Matéria-prima
- A compostagem é realizada com material orgânico putrescível.
- O lixo doméstico é uma boa fonte de matéria orgânica e que corresponde a mais de 50% de sua composição.
- Relação carbono/nitrogênio (C/N): 30 - 40/l, ideal para o desenvolvimento dos microorganismos.
- Umidade: 45% a 70%. Abaixo pode inibir o desenvolvimento da atividade bacteriana e acima pode ocasionar deterioração.
- Materiais com tamanhos menores se decompõem mais rapidamente.
- Material indesejável do ponto de vista estético e de segurança de manuseio: pedaços de vidro, metal, plástico, etc.



* Microorganismos
- Normalmente, o material orgânico putrescível usado contém os microorganismos necessários durante o processo. Quando necessário, se adiciona composto maturado.




Características do Composto Húmico

- O composto é biologicamente estável e pouco agressivo aos organismos do solo e plantas, e é utilizado para melhorar as características do solo e aumentar a produção de vegetais, por exemplo em hortas.
- O composto maturado tem aspecto marrom, com pouca umidade e cheiro de terra mofada.
- Ao esfregá-lo com as mãos, elas se sujam, porém o composto se solta facilmente.
- O composto deixa o solo mais "fofo" e leve, possibilitando que as raízes utilizem água e nutrientes mais facilmente.
- As substâncias húmicas existentes no composto têm a capacidade de reter água e nutrientes, agindo assim, como uma esponja. Desta forma, as plantas podem utilizar a água e nutrientes, favorecendo o seu desenvolvimento. Por isso o composto é chamado também de fertilizante do solo.
- A água e os nutrientes retidos tornam o solo melhor estruturado, necessitnado de menos irrigação, economizando energia e tornando-se mais resistente a erosão.
- Aumenta a capacidade de troca de cátions (nutrientes).
- Ajuda na fertilidade do solo devido à presença de nutrientes minerais (N, K, Ca, Mg, S e micronutrientes). Para o nitrogênio, potássio e fósforo (NKP) encontram-se valores médios de 1%, 0,8% e 0,5%, respectivamente.




Uso do Composto

O composto é usado em solo como corretivo orgânico, principalmente de solos argilosos e arenosos, pobres em matéria orgânica. A matéria orgânica deixa o solo mais fofo e leve, possibilitando que as raízes utilizem a água e os nutrientes mais facilmente. Aplicando o composto uma ou duas vezes por ano, a produtividade do solo aumenta.



Usinas de Compostagem de Lixo no Brasil

Segundo dados do IBGE referente a 1989, publicados em 1992, existem 80 usinas de compostagem no Brasil, mas infelizmente a maioria delas está desativada por falta de uma política mais séria, além da falta de preparo técnico no setor. Inclusive, na maioria dessas usinas, as condições de trabalho são precárias, o aspecto do local é muito sujo e desorganizado e não existe controle de qualidade do sistema de compostagem e nem do composto a ser utilizado em solo destinado à agricultura.

Muitas usinas de compostagem estão acopladas ao sistema de triagem de material reciclável. Por isso é comum as usinas possuírem espaços destacados para esteiras de catação, onde materiais como papel, vidro, metal, plástico são retirados, armazenados e depois vendidos.


A qualidade do composto produzido na maioria das vezes é ruim tato no grau de maturação, quanto na presença de material que compromete o aspecto estético e material poluente como metais pesados.


A compostagem no Brasil vem sendo tratada apenas sob perspectiva de "eliminar o lixo doméstico" e não como um processo industrial que gera produto, necessitando de cuidados ambientais, ocupacionais, marketing, qualidade do produto, etc. Tanto isso é verdade que quando as usinas são terceirizadas, as empreiteiras pagam por lixo que entra na usina e não por composto que é vendido e o preço, que muitas usinas cobram, é simbólico. A compostagem no Brasil precisa ser encarada mais seriamente.

continuação

Método Contestado

Recentemente o Greenpeace (organização-não-governamental ambientalista) criticou a nova proposta para a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) apresentada à Comissão Especial de Resíduos Sólidos da Câmara Federal pelo seu relator deputado federal Emerson Kapaz (PPS-SP). A entidade reclama, que no documento, a incineração e o co-processamento em fornos de cimento são apresentados como as principais políticas para a redução de resíduos.

Segundo avaliação do Greenpeace estes métodos são prejudiciais à saúde humana, pois despejam substâncias tóxicas no meio ambiente, causando severos danos. Mas, um estudo da ABLP - Associação Brasileira de Limpeza Pública, mostra que os sistemas modernos de incineração de lixo são dotados de sistemas computadorizados de controle contínuo das variáveis de combustão, tanto na câmara primária quanto na de pós-combustão, bem como, nas demais etapas de depuração de gases e geração de energia.

Para os estudiosos, o processo de incineração no Brasil, ganhou o conceito de poluidor, nocivo à saúde e prejudicial ao meio ambiente devido ao uso de equipamentos já obsoletos ou à operação e manutenção inadequadas. “Sob vários aspectos, a incineração constitui o processo mais adequado para a solução ambientalmente segura e problemas de disposição final de resíduos.

A entidade ambientalista alega também que em diversos países a incineração tem sido preterida, porém, o trabalho da ABPL, diz que em países como Alemanha, Japão, Suíça e EUA, por exemplo, muitas plantas foram construídas recentemente, além do que outras estão em construção, principalmente para a geração de energia. Esta reversão de deu principalmente nos últimos anos com o avanço das tecnologias de depuração de gases e dos controles “on line”, por computador, de todas as emissões gasosas e líquidas. Nestes últimos anos, a maioria das instalações de tratamento de gases, das principais plantas naqueles países foram substituídas e hoje atendem às exigentes normas de proteção ambiental.

Atualmente, segundo trabalho da ABLP, o tratamento de gases é ainda mais sofisticado, perseguindo a meta de emissão zero. Crescem os sistemas para a remoção de outros poluentes como NOx, dioxinas e furanos, além do aparecimento das tecnologias avançadas de tratamento para a produção de resíduos finais inertes, que podem ser reciclados ou dispostos sem nenhum problema para o meio ambiente, tal como o uso do plasma térmico.

Vários processos estão se sofisticando atualmente no pré-tratamento do lixo, anterior à incineração, para aumentar a sua homogeneização, baixar a umidade e melhorar o poder calorífico, de tal forma a transformá-lo em um combustível de qualidade para a máxima geração de energia. Sofisticam-se também os processos de combustão com o aumento dos sistemas de turbilhonamento, secagem, ignição e controle da combustão.



Processo

Para que um resíduo chegue a ser incinerado é necessário que ele esteja apto a ser transportado e esteja devidamente caracterizado, física, química e físico-quimicamente. Há uma série de atividades preliminares que podem ser desempenhadas ou pelo gerador ou pelo prestador de serviço de incineração ou por um terceiro, preposto credenciado de um dos dois.

Estas atividades resumem-se a exame de carga e seu acondicionamento (a granel, em sacos, em bombonas, em tambores metálicos, em containers, etc), coleta de amostra composta para a caracterização em laboratório, acondicionamento para o transporte, obtenção das Licenças Ambientais junto aos órgãos ambientais nas duas pontas (gerador e incinerador), aviso ou permissão de tráfego de outros Estados situados no roteiro, carregamento do veículo e amarração de carga, inspeção geral do veículo, da documentação e do motorista.

Os incineradores industriais que prestam serviços a terceiros estão localizados em sua maioria no Estado de São Paulo (capacidade total de 26.000 t/a em 5 unidades), existindo ainda um no Rio de Janeiro (6.500 t/a), dois na Bahia (14.400 t/a) e um em Alagoas (11.500 t/a). “Dada a dimensão do parque industrial brasileiro, essa capacidade instalada é ainda muito pequena, se comparada com os incineradores industriais dos países europeus e dos EUA”. E está em montagem uma nova unidade no Rio de Janeiro, com capacidade para 5.000 t/a.

É bem verdade que uma grande parte de resíduos que antes eram encaminhados para essas empresas, atualmente estão indo para cimenteiras. Esse quadro competitivo entre as duas alternativas conduziu a uma redução substancial nos preços outrora cobrados pelos incineradores, acirrando a concorrência. Acredita-se que uma maior consciência está sendo incutida nos geradores de resíduos, em grande parte provocada pelo receio das sanções oriundas da aplicação da lei de Crimes Ambientais e também por uma maior ação fiscalizadora dos órgãos ambientais. Esses fatos vêm trazendo novos negócios para os incineradores e também para as cimenteiras”.

Incineração




A incineração é um processo de decomposição térmica, onde há redução de peso, do volume e das características de periculosidade dos resíduos, com a conseqüente eliminação da matéria orgânica e características de patogenicidade (capacidade de transmissão de doenças) através da combustão controlada. A redução de volume é geralmente superior a 90% e em peso, superior a 75%.

Para a garantia do meio ambiente a combustão tem que ser continuamente controlada. Com o volume atual dos resíduos industriais perigosos e o efeito nefasto quanto à sua disposição incorreto com resultados danosos à saúde humana e ao meio ambiente, é necessário todo cuidado no acondicionamento, na coleta, no transporte, no armazenamento, tratamento e disposição desses materiais.

Segundo a ABETRE (Associação Brasileira de Empresas de Tratamento, Recuperação e Disposição de Resíduos Especiais) no Brasil, são 2,9 milhões de toneladas de resíduos industriais perigosos produzidos a cada 12 meses e apenas 600 mil são dispostas de modo apropriado. Do resíduo industrial tratado, 16% vão para aterros, 1% é incinerado e os 5% restantes são co-processados, ou seja, transformam-se, por meio de queima, em parte da matéria-prima utilizada na fabricação de cimento.

O extraordinário volume de resíduo não tratado segue para lixões, conduta que acaba provocando acidentes ambientais bastante graves, além dos problemas de saúde pública. Os 2 milhões de resíduos industriais jogados em lixões significam futuras contaminações e agressões ao meio ambiente, comenta Carlos Fernandes, presidente da Abetre. No Estado de São Paulo, por exemplo, já existem, hoje, 184 áreas contaminadas e outras 277 estão sob suspeita de contaminação.

A recente Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) realizada pelo IBGE colheu dados alarmantes quanto ao destino das 4.000 toneladas de resíduos produzidos pelos serviços de saúde, coletadas diariamente e provenientes dos 5.507 municípios brasileiros. Apenas 14% das prefeituras pesquisadas afirmaram tratar do lixo de saúde de forma adequada. Este tipo de lixo “é um reservatório de microorganismos potencialmente perigosos, afirma documento da OMS (Organização Mundial da Saúde).

Para os resíduos de saúde classificados como patogênicos, por exemplo, uma das alternativas consideradas adequadas pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama) é a incineração. A redução de passivos ambientais constituídos por resíduos perigosos tem encontrado na incineração em alta temperatura, a melhor técnica disponível e mais segura, confirma engenheiro químico de uma empresa.

No Brasil, a destruição de resíduos pela via do tratamento térmico pode contar com os incineradores industriais e com o co-processamento em fornos de produção de clinquer (cimenteiras). A Resolução Conama 264/99 não permite que os resíduos domiciliares brutos e certos resíduos perigosos venham a ser processados em cimenteiras, tais como os provenientes dos serviços de saúde, os rejeitos radioativos, os explosivos, os organoclorados, os agrotóxicos e afins.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Destinação final do lixo

O lixo é coletado ou pelas prefeituras ou por uma companhia particular e levado a um depósito, juntamente com o lixo de outras residências da área. Lá pode haver uma certa seleção - sobras de metal, por exemplo, são separadas e reaproveitadas. O resto do lixo é enterrado em aterros apropriados. A grande São Paulo descarta 59% de seu lixo por esse processo e para os lixões seguem 23%. Além dos aterros sanitários existem outros processos na destinação do lixo, como, por exemplo, as usinas de compostagem, os incineradores e a reciclagem.


Aterro




Aterros



Aterro é a disposição ou aterramento do lixo sobre o solo e deve ser diferenciado, tecnicamente, em aterro sanitário, aterro controlado e lixão ou vazadouro.


Aterro Sanitário

É um processo utilizado para a disposição de resíduos sólidos no solo, particularmente, lixo domiciliar que fundamentado em critérios de engenharia e normas operacionais específicas, permite a confinação segura em termos de controle de poluição ambiental, proteção à saúde pública; ou, forma de disposição final de resíduos sólidos urbanos no solo, através de confinamento em camadas cobertas com material inerte, geralmente, solo, de acordo com normas operacionais específicas, e de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à segurança, minimizando os impactos ambientais.


Antes de se projetar o aterro, são feitos estudos geológico e topográfico para selecionar a área a ser destinada para sua instalação não comprometa o meio ambiente. É feita, inicialmente, impermeabilização do solo através de combinação de argila e lona plástica para evitar infiltração dos líquidos percolados, no solo. Os líquidos percolados são captados (drenados) através de tubulações e escoados para lagoa de tratamento. Para evitar o excesso de águas de chuva, são colocados tubos ao redor do aterro, que permitem desvio dessas águas, do aterro.


A quantidade de lixo depositado é controlada na entrada do aterro através de balança. É proibido o acesso de pessoas estranhas. Os gases liberados durante a decomposição são captados e podem ser queimados com sistema de purificação de ar ou ainda utilizados como fonte de energia (aterros energéticos).


Segundo a Norma Técnica NBR 8419 (ABNT, 1984), o aterro sanitário não deve ser construído em áreas sujeitas à inundação. Entre a superfície inferior do aterro e o mais alto nível do lençol freático deve haver uma camada de espessura mínima de 1,5 m de solo insaturado. O nível do solo deve ser medido durante a época de maior precipitação pluviométrica da região. O solo deve ser de baixa permeabilidade (argiloso).


O aterro deve ser localizado a uma distância mínima de 200 metros de qualquer curso d´água. Deve ser de fácil acesso. A arborização deve ser adequada nas redondezas para evitar erosões, espalhamento da poeira e retenção dos odores.


Devem ser construídos poços de monitoramento para avaliar se estão ocorrendo vazamentos e contaminação do lençol freático: no mínimo quatro poços, sendo um a montante e três a jusante, no sentido do fluxo da água do lençol freático. O efluente da lagoa deve ser monitorado pelo menos quatro vezes ao ano.

Aterro Controlado

É uma técnica de disposição de resíduos sólidos urbanos no solo, sem causar danos ou riscos à saúde pública e a sua segurança, minimizando os impactos ambientais. Este método utiliza princípios de engenharia para confinar os resíduos sólidos, cobrindo-os com uma camada de material inerte na conclusão de cada jornada de trabalho.

Esta forma de disposição produz, em geral, poluição localizada, pois similarmente ao aterro sanitário, a extensão da área de disposição é minimizada. Porém, geralmente não dispõe de impermeabilização de base (comprometendo a qualidade das águas subterrâneas), nem sistemas de tratamento de chorume ou de dispersão dos gases gerados. Este método é preferível ao lixão, mas, devido aos problemas ambientais que causa e aos seus custos de operação, a qualidade é inferior ao aterro sanitário.

Na fase de operação, realiza-se uma impermeabilização do local, de modo a minimizar riscos de poluição, e a proveniência dos resíduos é devidamente controlada. O biogás é extraído e as águas lixiviantes são tratadas. A deposição faz-se por células que uma vez preenchidas são devidamente seladas e tapadas. A cobertura dos resíduos faz-se diariamente. Uma vez esgotado o tempo de vida útil do aterro, este é selado, efetuando-se o recobrimento da massa de resíduos com uma camada de terras com 1,0 a 1,5 metro de espessura. Posteriormente, a área pode ser utilizada para ocupações "leves" (zonas verdes, campos de jogos, etc.).

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saneamento Básico - PNSB - 1989, realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE - e editada em 1991, a disposição final de lixo nos municípios brasileiros assim se divide:

76% em lixões;
13% em aterros controlados e 10% em aterros sanitários;
1% passam por tratamento (compostagem, reciclagem e incineração).

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Lixo problema e solução



Depois de tentativas de se produzir biocombustíveis a partir de milho, soja e cana-de-açúcar, o que resultou em um aumento no preço dos alimentos e, em alguns casos, prejudicou ainda mais o meio ambiente do que a queima de combustíveis fósseis, a nova opção é extrair etanol do lixo.

No ano passado, os Estados Unidos produziram 32 bilhões de litros de etanol proveniente de diferentes fontes, e a previsão do Governo é de que esta quantidade chegue a quadruplicar até 2022. O lixo urbano pode ser utilizado na produção de pelo menos metade desta quantidade, e a Fulcrum BioEnergy, uma empresa da cidade de Pleasanton, no estado americano da Califórnia, já percebeu esta tendência.

A companhia investiu US$ 100 milhões na construção de uma usina em Reno (Nevada), que produzirá 37,8 milhões de litros de etanol por ano, proveniente somente de resíduos sólidos urbanos. James Macias, dono da empresa, detectou outras 26 localidades pelo país onde o volume de lixo produzido pela cidade tornaria viável a construção de mais usinas similares ou até maiores. No total, a empresa poderia produzir mais de 3 bilhões de litros de etanol por ano, por aproximadamente apenas US$ 0,27 por litro.

Atualmente, a gasolina abastecida nos postos já contém de 5% a 10% de etanol, mas os motores de carros de passeio suportariam um índice de até 20%, sem que seus donos percebessem diferença alguma em seu desempenho. A grande vantagem está na baixa emissão de gases que agravam o efeito estufa, que chega a ser 85% menor dependendo do tipo de processo de fermentação do combustível.

Comemoração dia da Natureza



No dia 4 de outubro comemora-se o dia da natureza. Chamamos de ambiente ou natureza o mundo no qual o homem vive e que existe independente das atividades do mesmo.

É tudo aquilo que não foi criado pelo homem, mas que constitui o universo, como rios, mares, plantas, florestas, animais, minerais e o próprio homem.

Com a evolução, construção das cidades, das facilidades da vida moderna, o homem passou a modificar a ordem natural da vida no planeta, prejudicando o equilíbrio do meio ambiente.

Agindo de forma predatória, tem destruído a natureza sem se preocupar com os prejuízos que sofrerá num futuro bem próximo.

São desmatamentos, queimadas, destruição da camada de ozônio, o efeito estufa, dentre vários outros problemas que tem causado a extinção de importantes espécies vegetais, além dos animais, prejudicando as cadeias em que os mesmos se utilizam para viver. Arara-azul, mico-leão-dourado, lobo-guará, tamanduá-bandeira e vários outros, são animais da fauna brasileira que são dificilmente encontrados.

É importante que o homem crie consciência ecológica, de que a degradação ambiental só trará malefícios para as gerações futuras.

No Brasil, a Secretaria Especial do Meio Ambiente tem desenvolvido projetos tentando conscientizar a população dos prejuízos causados pela degradação ambiental.

Mas em razão da vida moderna, o lixo nas grandes capitais do país tem aumentado em quantidades significativas e os aterros sanitários e lixões não mais os comportam.

A camada de ar que protege a Terra dos raios ultravioleta, a camada de ozônio, tem sido destruída pelo aumento dos meios de transporte que circulam no mundo, pela poluição advinda das indústrias, por queimadas, pelo uso excessivo de produtos sprays e produtos químicos. Isso ocasiona o aumento da temperatura da Terra, além de causar as chuvas ácidas, tufões, tsunamis, terremotos, etc., que provocam grandes problemas à humanidade.

O uso de materiais descartáveis, como os plásticos e outros, tem causado a morte de várias espécies animais por sufocamento. Tartarugas e gaivotas já foram encontradas mortas, pois tinham em seu estômago pedaços de sacolas plásticas, que engoliram ao confundir com alimentos.

Criar hábitos que favoreçam a natureza só trará benefícios. Não adianta ficarmos parados esperando grandes projetos dos governantes. Pelo contrário do que se pensa, é através de pequenas atitudes que podemos melhorar as condições do planeta, que nunca mais será o mesmo.

Evitar o uso de produtos descartáveis do tipo plástico, metais e vidros, usar sacolas ecológicas feitas de tecido ou carrinhos próprios para feira, não jogar lixos em lugares inapropriados, não jogar papéis de bala ou chicletes nas ruas, latas de cerveja e refrigerante nas estradas, etc., trará ao planeta uma condição melhor de sobrevivência tanto para os homens como para os animais.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Ipê todas as cores/da madeira ao remédio






Da cor da Beleza

Branco,rosa,roxo ou amarelo. Não importar a cor. O ipê da vida a cidade e ao campo,apesar de florescer poucos dias no ano.o que pouca gente sabe,no entanto,é que o ipê tem utilidades que utrapassão toda essa beleza e vão desde a exploração da madeira e reflorestamento de areas desmatadas até o tratamento de doenças.Anti-inflamatório,antigástrico e germicida,e combate ainda o vitiligo,a sarna,a sífilis e é usado como anticancerígino.

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Ações da secretaria Maio/junho




Ações da secretaria do meio ambiente e desenvolvimento sustentável
• No dia 03/05 foi realizada a palestra: “Projeto-Meio Ambiente, Parceria que dá certo: Escola x Natureza”.Como palestrante, a empresária, Adriana Stephani Bertelli, o local foi o centro de diversões Pura Magia, próximo ao Supermercado Santo Antônio, às 8h:30min, com os assuntos:
*Lei ambiental que rege os estabelecimentos comercias (uso de sacolas recicláveis)
*Tipos de sacolas recicláveis
* Alternativas para a utilização de matérias reutilizáveis.

• Nos dias 04 e 05 de junho foi realizado plantio de árvores na Praça Poliesportiva do Bairro Gilson Lamha,com a participação da secretária de obras e cultura, na orientação dos alunos das escolas públicas e particulares durante o evento.

• Também, nos dias 1,2,3, 4 de julho, realizou-se um curso de viveiros de mudas no horto florestal com parceria do Asscom e Senar.

• No domingo, dia 11 de julho foi realizado uma visitação ao espaço destinado a Usina de Triagem e Compostagem de Lixo e no Lixão de Bicas onde participou a escola E.E Deputado Oliveira Souza com o acompanhamento do Secretario Jorge Luiz Ribeiro e a Prof. Sabrina.

Ações da secretária Abril/Maio 2009

AÇÕES DA SECRETARIA DO MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL ABRIL/MAIO - 2009



BUSCANDO IMPLEMENTAR AÇÕES AMBIENTAIS DO NOSSO MUNICIPIO, A SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE, PROMOVEU VÁRIAS ATIVIDADES NA TENTIVA DE CONSOLIDAR PARCERIAS, VISANDO A MELHORIA DO MEIO AMBIENTE E COMO CONSEQUENCIA, MELHORAR A QUALIDADE DE VIDA DA POPULAÇÃO BIQUENSE.


• Participação no seminário OPERACIONALIDADE DE USINAS DE TRIAGEM E COMPOSTAGEM DE LIXO no MUNICIPIO DE EUGENÓPOLIS – MG (14/04/2009).
• Palestra com orientação sobre a disposição final dos resíduos sólidos urbanos que fora realizada na escola MUNICIPAL CORONEL SOUZA (04/05/2009).

• Plantio de Palmeiras Imperial realizado na Praça dos Ferroviários (28/04/2009).

• RECUPERAÇÃO DE 500 METROS DE CERCA DA DIVISA DO HORTO FLORESTAL.

• Audiência pública “A destinação final de pilhas e baterias” na Câmara Municipal de Bicas (20/05/2009).

• Permanente contato com as instituições IEF, COPASA, FIP e EMATER na busca de soluções para o desenvolvimento sustentável do Meio Ambiente no município.

• Dicas para um meio ambiente melhor:

 Evitar o desperdício de água ao lavar calçadas e escadas;
 Evitar queimadas que comprometem o a fauna e flora do local, além de comprometer as condições climáticas a médio prazo;
 Cuidar do seu lixo e como se desfaz dele;
 Não jogar lixo em cursos d’água e não depredar as lixeiras que são de uso comum a toda sociedade;
 Denunciar desrespeito ao meio ambiente pode ser feito através do telefone da Polícia Ambiental: (32) 3276-1737.

Ações da secretária Setembro




Visando conscientizar os alunos para os cuidados com o Meio Ambiente a E.M “Cel. Joaquim José de Souza promoveu uma semana de atividades com oficinas pedagógicas a cargo da bióloga Aline de Oliveira, entrevistas e palestras com o secretario Municipal do Meio Ambiente Jorge Luiz Ribeiro, esclarecendo para os alunos temas como preservação das florestas e reciclagem e destinação final do lixo; dentre as ações realizou-se plantio de arvores (ipê mirim) no pátio da escola. Os trabalhos foram realizados entre os dias 10 e 23 de Setembro.

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Reflorestamento e Madeira


REFLORESTAMENTO COMERCIAL DE MADEIRA TROPICAL



CONHECENDO A MADEIRA

A madeira é um produto criado pelo homem. Não um produto a mais ou um produto qualquer, é simplesmente o mais genial e o mais antigo produto vegetal que o homem utilizou desde que passava as noites dentro das cavernas.

É “produto” porque é comercializada, tem preço, valor e volume. Naturalmente não existe madeira, o homem deu nome e designou utilidade a este maravilhoso tecido.

Não há etnia que tenha dispensado o seu uso e não haveria como dispensar, realmente é um produto que agrada pelo seu variado padrão estético, é relativamente fácil de ser trabalhado, o custo é acessível, é geralmente durável e pode ser empregado de muitas maneiras.

A madeira acompanha o homem do berço até sua última morada.

Quanto mais desenvolvido um país e quanto maior for a tecnologia disponível, maior é o uso da madeira. Metal, plástico e concreto, nenhum deles poderia substituir a madeira com tanta versatilidade, estilo e beleza. Se comparada a estas outras matérias primas na questão de eficiência energética na sua produção, a madeira leva enorme vantagem.

“Todas as grandes civilizações do mundo se iniciaram com o tronco da primeira árvore... ...a maioria delas desapareceram com o tronco da última”


MERCADO

O mercado de madeiras movimenta bilhões de dólares a cada ano e envolve praticamente todos os países do mundo.

O Brasil é o maior produtor, exportador e mercado de produtos de madeira em toda a América Latina, no entanto, a disponibilidade do recurso madeira tropical nativa não é de todo infinita, tendências indicam que os recursos florestais tendem a se exaurir se medidas não forem tomadas para frear o desmatamento ilegal da Amazônia.

Com a escassez dos recursos florestais, a madeira torna-se um material caro, porém, com mercado garantido, uma vez que será oriunda de reflorestamentos sustentáveis, obtida com responsabilidades ecológicas, ambientais e sociais. Além disso, espécies tornam-se mundialmente famosas e preferidas como o mogno, guanandi, jequitibá, cedro, dentre outras.


BENEFÍCIOS DIRETOS E INDIRETOS

- ECOLÓGICOS: conservação do solo, proteção da água, melhoria no microclima, tanto para as plantas, pessoas e animais.

- ECONÔMICOS: diversificação da produção e aumento da renda por área, créditos de carbono, créditos de reposição florestal, poupança verde!

- SOCIAIS: geração de EMPREGO no meio rural, mantendo famílias nos sítios e fazendas, resgatando e mantendo as tradições, folclores e conhecimentos populares, melhorando a qualidade de vida de todos os envolvidos na atividade.


REQUERIMENTOS AMBIENTAIS MÍNIMOS

. Evitar áreas onde a temperatura caia abaixo de -3°C frequentemente e em regiões áridas cuja precipitação pluviométrica não atinja 1.000 milímetros anuais.

. Solos com propriedades físicas adequadas, como de fertilidade química média a alta, bem drenados, de textura que varia de franca a argilosa.

. Evitar altitudes superiores a 1.500m.


ONDE PLANTAR?

. Áreas produtivas: antigas lavouras e antigas pastagens;

. Áreas impróprias para cultivos agrícolas: encostas de morros, terras pobres;

. Áreas degradadas ou inaproveitadas;

. Recomposição de Reserva Legal;


MODELOS DE PLANTIO

. Plantio puro a pleno sol: trata-se de plantio com uma única espécie, em espaçamento pré-determinado, caracterizando uma monocultura.

. Plantio em mosaico: trata-se da utilização de mais de uma espécie, plantadas em blocos, subdivididos de acordo com as características silviculturais de cada espécie utilizada.

. Plantio em linhas: trata-se do plantio com mais de uma espécie, plantadas cada grupo em linhas intercaladas.

. Plantio de divisas: trata-se do plantio em linhas seguindo as divisas da propriedade ou de outras culturas, aproveitando o terreno.

. Plantio em consórcio agro florestal: trata-se da inclusão de cultivos agrícolas nas entrelinhas ou nas linhas do reflorestamento, visando principalmente à geração de receitas que ajudem a amortizar os gastos com a implantação e manutenção das árvores.


PLANO SILVICULTURAL

Plano de manejo com foco na árvore

O manejo florestal com foco na árvore prioriza o crescimento individual, onde o objetivo principal é o de agregar o incremento no volume de madeira em poucos indivíduos de boa qualidade. As decisões sobre época e intensidade dos desbastes são embasadas neste conceito.

Objetivos

. Produzir madeira de qualidade adequada, nas quantidades planejadas e de acordo com os padrões definidos pelo mercado de produção de Toras para serraria e/ou laminação, bem como destinar uso final para madeira de desbaste.

. Incluir a floresta na economia do meio rural.

. Recuperar a área

. Aproveitamento dos serviços indiretos: sombra, beleza cênica, quebra vento, pastagem, cultivos agrícolas, lenha, produtos não madeireiros, créditos de carbono, valorização da propriedade.


Principais operações silviculturais

Plantio e Replantio/ Carpa (química e mecânica) e Roçada/ Adubação e Desbrota/ Controle de pragas/ Podas e Desramas/ Inventários/ Desbastes e Corte final



ETAPAS PARA IMPLANTAÇÃO DO REFLORESTAMENTO

Todo empreendimento seja ele qual for, necessita de planejamento e respaldos legais para o seu sucesso. Esta atividade florestal é um investimento em longo prazo, portanto, necessita de um projeto técnico florestal e de licenças e garantias dos órgãos ambientais competentes.

Sendo assim temos etapas a seguir do início ao fim do projeto:

Escolha da área:

Deve-se evitar o plantio em regiões cujas temperaturas caiam abaixo de três graus negativos e em regiões áridas cuja precipitação pluviométrica não atinja 1.000 milímetros anuais. Se isso ocorre com a sua propriedade, compensa adquirir uma área em qualquer outra região, dada a alta rentabilidade da receita final.

O desenvolvimento é melhor em solos com propriedades físicas adequadas, como de fertilidade química média a alta, bem drenados, de textura que varia de fraca a argilosa. Cresce bem em solos aluviais, argilosos, sílico-argilosos ou arenosos,ácidos (pH 4,5-6,0).

Em terrenos acidentados, recomenda-se a construção de obras de conservação de solo (curvas de nível e terraços) e o uso das técnicas de cultivo mínimo.


Respaldos legais:

.Projeto Técnico Florestal: elaborado pela Tropical Flora Reflorestadora trata-se de um documento que orienta o empreendedor em todas as etapas do plano de manejo.

.Parecer Técnico Ambiental: solicitado junto ao órgão ambiental responsável da região, trata-se de um documento que atesta que a área onde será implantado o projeto está fora das áreas de preservação permanente e da reserva legal, autorizando o plantio pois é uma área produtiva.

O lixo em Bicas:

Imagens do lixão atual e a construção da usina de triagem compostagem de residuos.





Durante décadas o lixo urbano vem sendo depositado em áreas rurais sem tratamento adequado. Com o passar dos anos,a invenção do plástico e o avanço da tecnologia,o lixo passou a ser um grande problema mundial por causa do impacto Ambiental que vem degradando os mananciais de água potável do mundo, com a formação dos chamados lixões.
Da década de 70 até os tempos atuais a população mundial cresceu cerca de 18%, enquanto que, a produção de lixo aumentou 25%, tornando-se inevitável a busca por soluções para destinação final dos resíduos; estima-se que são depositados a céu aberto cerca de 30 milhões de toneladas de lixo diariamente no mundo.
Com os problemas ambientais e de saúde causados pelos lixões foram criadas as usinas de triagem e compostagem e aterros sanitários.
Hoje em nosso município, temos uma produção diária de cerca de 10 toneladas de lixo urbano, e a destinação final é feita em forma de aterro semi controlado.
Encontra-se em fase final de construção a nossa usina de triagem e compostagem que pretende reciclar 70% do lixo recolhido restando 20% para compostagem e 10% de rejeitos a serem aterrados, estima-se em 25 anos de vida útil o aterro sanitário.